30 de dezembro de 2008
Apontamento
o que eu gosto...
[Arre, que me dói a cabeça!!!]
Projectos-mãe e Projectos-filhinho para 2009
Ui, chega a ser descabido fazer uma lista...
Pronto...são, apenas e somente, DOIS os projectos-mãe [grandes projectos] que tenho em mente.
[Não, meus filhos, não estou a fazer projectos para ser mãe. Os projectos é que são projectos-mãe.]
Se conseguir concretizá-los em 2009, serei imensamente feliz :)
[esqueçam, não vou dizer quais são esses dois grandes projectos...]
[durante 2009 vamos falando :)]
Tenho, obviamente, aquilo a que chamo "projectos-filhinho" [e desses posso sim fazer a lista], ocasionais, de menor ambição e dos quais não depende a minha verdadeira felicidade, mas que me proporcionarão momentos de agradável satisfação pessoal :)
Aqui ficarão redigidos para depois eu poder "desarriscar" [como diz o Sr. Abade] à medida que forem concretizados
- comprar uma bicicleta
- tomar chã debaixo das árvores amarelas do Gerês
- comer os bombons que me deram este Natal [quando a alergia passar]
- ver o máximo de estrelas cadentes que conseguir [isto vai merecer registo]
- fazer muitas viagens pela blogosfera
- escrever bilhetinhos às babes
- Paris [aqui vou eu!!!!]
- "fazer" praia [prometo!]
- caminhar com o Rogério em pleno Inverno [nem que esteja um frio de morrer]
- conduzir [detesto, mas vou fazer o esforço]
- viajar de comboio [muuuiiiiittttoooo, porque eu amo]
- ser menos medricas
- fazer surpresas [muitas surpresas]
- dormir menos [eu durmo muito, xiça se durmo!!]
- inventar palavras e manter aquelas palavrinhas do mais "parolo" que existe em mim [porque assim sou sorriso]
- subir às àrvores
- tomar o pequeno-almoço nos Moinhos
- ir ao médico [visitar o sr. doutor não é o meu forte...]
- ...
[vou ficar por aqui, sim?]
- [ups!que me ia esquecendo] massacrar de tal modo a babe raquel, que ela, por sofrimento e não por satisfação pessoal, vai construir um blog pessoal :) [depois é ver no blog dela posts e posts a insultar a minha pessoa :D :D ]
FELIZ 2009
29 de dezembro de 2008
Pós-Natal
tenho a cara cheia de pintinhas vermelhas
a alergia ao chocolate [ esse querido que tão bem me faz] VOLTOU!!! :(
e eu já nem sei se chore por parecer a varicela em pessoa ou se chore por não saber o que fazer com aqueles chocolatinhos que lá tenho em casa
[lindas prendas de Natal]
Pareceu-me que, entretanto, vos ouvi dizer, com semelhante ousadia, "ah e tal, bem que me podias dar esses chocolatinhos!Eu não sou alérgica/o!"
[momento de silêncio...momento para viajar até ao fundo mais fundo dos meus pulmões e voltar....]
NUNCA!JAMAIS!
Prefiro dá-los aos piriquitos da vizinha!!!!
[agora vou ali chorar e já venho]
:D :D :D
23 de dezembro de 2008
19 de dezembro de 2008
sou uma [gigan]Tone :D
e olhem o que fui sonhar...
...que era um GIGANTE [lembram-se da personagem do filme "Karl", o gigante? Pois bem, foi nela que o meu inconsciente se inspirou :)] e que as babes não me deram boleia porque eu não entrava no carro :D
[O Filótes disse que pareço os putos. Não posso ver filmes à noite porque depois sonho cenas esquesitas :D :D]
Já agora, se ainda não viram, VEJAM!!!!
É, também, uma boa prenda de Natal :)
16 de dezembro de 2008
[é proibido esquecer]
Eu vivo na casa pequena de pedra
No lugar onde o sol toca todo o dia
Soalho de madeira
Um “fogão-a-lenha” na cozinha
E uma máquina de costura no quarto dos desarrumos [que eu nunca utilizei]
No rés-do-chão desta casa de pedra
Há uma cave com o chão em “terra batida”
O quartinho com pertences esquecidos
E a máquina de lavar roupa
Já houve um baloiço
No sítio de onde vos escrevo
Este baloiço estava pendurado no Castanheiro antigo
Que fica no fundo do quintal e que há muito não visito
Seis oliveiras estéreis fazem companhia à caixa do correio desta casa…
Ainda nos guarda um portão e um muro antigo
Onde alguém fez o favor de rabiscar
As suas preferências partidárias…
No coberto que agora abriga o carro do meu pai [e a nossa roupa]
Já houve fardos de palha que arderam
[e o coberto é o mesmo]
Recordo-me, agora, da Pereira que dá as boas-vindas a quem nos visita
[enclausurada num muro de cimento]
Lembro-me do Leão
[mas não me lembro de me ter mordido]
Lembro-me de ter encontrado o Bobby,
No meio do milho, morto, envenenado
Lembro-me que nunca mais adoptei nenhum cão…
Lembro-me de mim pequena
Nesta casa que é só minha
Lembro-me de chorar quando foi restaurada
E lembro-me muitas vezes das saudades que tinha
[E que tenho] desses tempos vivos na minha memória…
15 de dezembro de 2008
E se...
E se nos juntássemos [assim bem juntinhos] numa manifestação de descontentamento...
Motivo: Rádio Cidade Fm
Sim, leram bem!!!!
Cidade Fm!!!
Já não aguento mais...Gostava de ter a coragem suficiente pra dizer ao meu caro coleguinha de trabalho que Cidade Fm e trabalho intelectual não ligam...não sei porquê...mas não ligam...
[para além de que a música que é passada nesta tão ilustre rádio provoca alienação crónica]
[e dói na alma]
[chego a ter vontade de chorar]
Pode ser na Rotunda do Marquês de Pombal
[só pra ir a Lisboa...porque o que eu gosto é de passeio :D :D]
fazemos uns cartazes bem pirosos e textos de protesto adaptados a músicas populares
[e coreografias para acompanhar]
Já fiz o meu cartaz
vai todo forradinho a:
"Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh"
Curioso...
Como é do conhecimento dos milhares de leitores que diariamente acorrem a este blogue para se cultivarem :), este ano comemora-se o 90º aniversário do Armistício da Primeira Grande Guerra. Sempre tive um certo fascínio por este período conturbado da história mundial e, em particular, da história de Portugal. Apesar das muitas limitações, o nosso país teve uma participação bastante digna e em nada denegriu a imagem de Portugal (ao contrário do que muito se escreveu acerca da prestação do Corpo Expedicionário Português em que transpareceu para a opinião pública uma imagem quase anedótica das nossas tropas).
Ainda mais fascinado fiquei quando encontrei um professor que me falou num diário do avô que encontrou perdido numa casa de aldeia. Este diário relata as vivências no teatro de guerra, o dia-a-dia na frente de batalha, o seu aprisionamento durante a batalha de
Estava eu a comentar as minhas impressões sobre este livro quando ouvi uma senhora dizer: “O meu avô morreu na Rússia a combater…”. Não entendi muito bem aquela afirmação. As nossas tropas durante a guerra apenas estiveram no norte de França e nas colónias em África (Angola e Moçambique). Então, essa senhora explicou-me que o avô era um soldado austríaco que combateu na frente russa durante a Segunda Guerra Mundial…. Bem, então aÍ é que fiquei ainda mais confuso. A explicação revelou-me algo que desconhecia por completo… Após o final da segunda grande guerra, a Caritas levou a cabo uma iniciativa na qual, as famílias portuguesas (com uma condição social confortável, pois o nosso pais também enfrentava grandes dificuldades) acolhiam crianças de países como a Áustria e Checoslováquia, cujos pais haviam sido mortos ou em que as famílias não tinham condições para as sustentar. Portugal chegou a acolher cerca de 5 mil crianças. A pessoa que me falou da origem é filha de uma menina austríaca que foi acolhida por uma família portuguesa e que nunca mais voltou a Áustria. Após uma pesquisa na blogosfera, encontrei um blogue bem elucidativo deste acontecimento “http://susyclaro.blogspot.com/2007/11/caritas.html”.
Todos os dias nos deparamos com histórias destas que são verdadeiros livros de história e apresentam-nos factos dos quais nunca ouvimos falar nos bancos da escola.
(obs: A foto apresenta a cidade de Linz, na Austria, durante um bombardeamento aliado em Abril de 1945)
12 de dezembro de 2008
[Lista 1]
Gosto…
Gosto da sensação da botija de água quente nos meus pés gelados
Gosto de tomar banho
Gosto de dormir com a cabeça debaixo dos cobertores
Gosto de tomar chã [na FNAC] [dentro do carro em S. Pedro de Rates] [em casa à noite]
Gosto de me deitar cedo
Gosto de me levantar cedo
Gosto de dormir oito horas
Gosto de tomar o pequeno-almoço, ao domingo de manhã, nos Moinhos
Gosto de uma vida pacata
Gosto de Paz
Gosto de Comboios
Gosto de sonhar
Gosto de surpresas
Gosto de rir
Gosto que me mexam no cabelo
Gosto das coisas organizadas
Gosto de agendas
Gosto de papel
Gosto de Livros, cadernos, caderninhos
Gosto de Pinheiros Mansos
Gosto de ter as unhas arranjadas
Gosto de sopa
Gosto do som da chuva
Gosto do frio
Gosto de me passear
Gosto de abreijos
Gosto de poesia
Gosto de broa
Gosto de dizer “Quarto-de-banho” “barregar” “engalhar” “intulir” …
Gosto de parar o tempo
Gosto de agradecer
Gosto do silêncio
Gosto do Lugar do Outeiro
Gosto do céu estrelado e da Lua cheia
Gosto de ter tempo…
Gosto das ruas ao fim da tarde
Gosto de viver
Gosto de gostar
…[e mais]…
11 de dezembro de 2008
Voodoo Girl
Her skin is white cloth,
and she's all sewn apart
and she has many colored pins
sticking out of her heart.
She has many different zombies
who are deeply in her trance.
But she knows she has a curse on her,
the pins stick farther in.
Tim Burton
10 de dezembro de 2008
9 de dezembro de 2008
9 de Dezembro de 2007
eu disse que sim...mas, na verdade, conhecia muito pouco...
da pesquisa na Internet [que efectuei para acalmar a ignorância que tinha em relação ao grupo] ficou a letra e a música de...
IN A MATTER OF SPEAKING
Depois o braço que ousou pousar no meu ombro
as costas que se encostaram no teu peito
e as mãos que se ataram para ouvir Nouvelle Vague
e, mais tarde, já dia 9, o beijo, o primeiro de muitos...
it's a pity that we don't remember :D :D :D
deve ter sido da emoção :D :D
4 de dezembro de 2008
Era uma vez um homem que era semita e tocava piano
Como vingança à revolta de Varsóvia, Hitler ordenou a destruição total da cidade…
Quando a guerra terminou a Cidade era apenas um aglomerado de escombros.
Após a guerra Szpilman seguiu a sua carreira brilhante.
Morreu em Varsóvia a 6 de Julho de 2000.
Aqui fica a sugestão do filme “O pianista” para o fim de semana prolongado que se avizinha… Um filme que incomoda bastante, mas que é também uma lição de vida.
2 de dezembro de 2008
[descrição perfeita do] Dia de Natal [do poeta António Gedeão]
Durante uma pesquisa na net, encontrei este poema de António Gedeão sobre o Dia de Natal.
Partilho-o convosco, porque senti, novamente e surpreendemente, [esta época é propícia a pesos de consciência] a mente a despertar...
O poeta é isso mesmo, o despertador das mentes...
"Hoje é dia de era bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.
É dia de pensar nos outros— coitadinhos— nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.
Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
Entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.
De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)
Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.
Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.
Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.
A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra— louvado seja o Senhor!— o que nunca tinha pensado comprado.
Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.
Cada menino
abre um olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora
já está desperta.
De manhãzinha,
salta da cama,
corre à cozinha
mesmo em pijama.
Ah!!!!!!!!!!
Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.
Jesus
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.
Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.
Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de balas.
Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas."
De António Gedeão [a quem agradeço o despertar da mente]
26 de novembro de 2008
um poema que te recorde no dia em partiste [Mário Cesariny]
Em todas as ruas te perco
conheço tão bem o teu corpo
sonhei tanto a tua figura
que é de olhos fechados que eu ando
a limitar a tua altura
e bebo a água e sorvo o ar
que te atravessou a cintura
tanto, tão perto, tão real
que o meu corpo se transfigura
e toca o seu próprio elemento
num corpo que já não é seu
num rio que desapareceu
onde um braço teu me procura
Em todas as ruas te encontro
Em todas as ruas te perco
Mário Cesariny
O dia em que o surrealismo ficou mais pobre
"Eu acho que se se é surrealista, não é porque se pinta uma ave, ou um porco de pernas para o ar. É-se surrealista porque se é surrealista!".
Mário Cesariny doou a Famalicão toda a sua biblioteca, assim como pinturas e desenhos, num total entre 1300 a 1500 obras. Vale a pena uma visita à fundação Cupertino de Miranda para apreciar o seu trabalho.
"Faz-me o favor de não dizer absolutamente nada!
Supor o que dirá
Tua boca velada
É ouvir-te já.
É ouvir-te melhor
Do que o dirias.
O que és não vem à flor
Das caras e dos dias.
Tu és melhor -- muito melhor!--
Do que tu. Não digas nada. Sê
Alma do corpo nu
Que do espelho se vê".
24 de novembro de 2008
Coisas da vida
A água realmente entra em ebulição aos 100ºC a uma altitude baixa. No entanto, em locais muito elevados esse fenómeno ocorre a uma temperatura inferior, por exemplo, no Evereste a água entra em ebulição aos 72ºC. E porque é que isto acontece?
Bem... então sentem-se que eu passo a explicar...
Era uma vez um senhor que vivia nas montanhas... Eh eh... já vos estava a assustar, não é nada disso...
Este fenómeno acontece porque em regiões altas a pressão atmosférica é menor. Se a pressão atmosférica for menor, as moléculas do liquido entrarão em "agitação" a uma temperatura inferior. Quanto mais alto se sobe, menor será a temperatura de ebulição. A proporção é de uma diminuição de 3ºC por cada quilómetro de altitude. Sabendo que o Evereste está a cerca de 8,5 quilómetros de altitude, podemos fazer umas contas: 8,5x3=25.5; então, retirando aos 100ºC de temperatura de ebulição [ao nível do mar] os 25.5ºC [3ºC por cada quilómetro de altitude], podemos concluir que a água no Evereste entra em ebulição aos 74,5ºC, aproximadamente. [Já sei que estão a dizer:" Ah, mas tu disseste no início que era aos 72ºC... eu sei, mas também o Evereste não está a 8,5 quilómetros exactos. Além do mais, não acham que estão e exigir demasiado de mim? :P Confiem, até porque anda lá perto]
Ainda mais engraçado seria o acto de preparar um chá em pleno Evereste [aceitam-se voluntários]. Apesar de a água entrar em ebulição mais facilmente, há um aspecto negativo nessa questão. Preparar o chá em recipientes abertos é bem mais difícil, além de não ter o mesmo gosto. Cozinhar também seria complicado porque é muito mais demorada a preparação dos alimentos.
No livro Sete Anos no Tibete, Heinrich Harrer relata a sua fuga do campo de prisioneiros Inglês na Índia [feito prisioneiro com o eclodir da Segunda Guerra Mundial, devido à Índia ser uma colónia Britânica e Heinrich ser de nacionalidade austríaca, logo, inimigo dos Aliados] para Lassa [a capital do Tibete, na altura independente], e refere o facto de beber qualquer coisa gordurosa em ebulição sem se queimar...
Aqui está a justificação :)
Em memória de Farokh Bommi Bulsara
21 de novembro de 2008
Ceci n'est pas une pipe
20 de novembro de 2008
Parabéns Amiga
[que desgraçadas... :D]
[a catarina com o penico na cabeça]
[o meu neurónio :D]
[o ruca leão ou leão ruca :D :D...onde será que ele anda? :( ]
[sempre com a última colecção da moda...que figurinhas :D :D]
[looooool... e é por causa desta que vai haver um homicídio]
Passa um dia muito feliz :)
*beijinho no coração*
19 de novembro de 2008
Mundo subterrâneo
Ao percorrer o complexo sistema de metro de Paris, há algo "escondido" na estação Denfert-Rochereau... Não, não há nenhum santo graal como tanto anseiam os seguidores de Dan Brown...
Vinte metros abaixo da estação (e a 30 metros do solo) encontram-se as Catacumbas de Paris. Aqui estão depositados os restos mortais de seis milhões de Parisienses. Não é de todo desconhecido o complexo sistema de túneis de Paris, muitos deles serviram de locais de encontro da Resistência Francesa durante a ocupação Nazi. Mas, há partes destes túneis em que as paredes são compostas por uma amálgama de ossadas humanas, são cerca de dois quilómetros de túneis onde os visitantes poderão visitar este cenário macabro mas que não deixa de fazer parte da história de uma das mais belas cidades do mundo.
[mais informações em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Catacumbas_de_Paris ]
Era uma vez um homem que queria ser "ein Berliner"
“O que é lembrado da presidência de Kennedy é muito pouco: seu prodigioso apetite sexual e infidelidade matrimonial;
suas actuações decisivas na construção do muro de Berlim, em 1961,
e na crise dos mísseis em Cuba, em Outubro de 1962; e, é claro, o assassinato”, diz o historiador Herbert McClellen, ligado à Biblioteca Presidencial John F. Kennedy.
15 de novembro de 2008
a roçar a desilusão...
e isso era uma surpresa...
[à espera que escutes o que não te digo]
14 de novembro de 2008
Era uma vez um mundo que suspirou de alívio
O fim da Primeira Guerra Mundial aconteceu em 1918, onze minutos depois das onze horas do dia onze do mês onze.
Portugal participou com um corpo expedicionário, mas a efeméride, no nosso país, estranhamente, não se comemora...
13 de novembro de 2008
seulement pour obtenir une inspiration [Robert Doisneau]
11 de novembro de 2008
6 de novembro de 2008
[e já agora] SURPREENDE-ME
[preciso de]
um ar incrédulo
uma lágrima no olho
um suspiro
um instante mágico, descabido e emocionante
uma mão que agarre a minha sem eu contar
um bilhete na minha bolsa [a desejar um bom dia]
uma estrela do céu ou do mar [não sou esquisita]
uma onda do mar ou do céu [eu sei sonhar]
um abraço cheio de energia [energia positiva e renovável]
[porque eu quero]
sorrir [como antigamente]
SONHAR
agradecer
dar um beijo em cada sarda do teu rosto
e adormecer no teu ombro
A arte de ser grande [ensinem-me]
e cobardias maiores do que as minhas mãos
conheço o tamanho da minha pequena coragem [não sou capaz]
há uma euforia [cancerosa] que circula no meu sangue
sinto turbilhões dentro dos nós na garganta [paz, por favor]
e movimento-me com as pernas paralisadas pelo medo
[eu sei]
eu não sei ser grande...
5 de novembro de 2008
4 de novembro de 2008
3 de novembro de 2008
[d]o Amor
ainda há quem nos faça sonhar...
quem nos faça sentar no banco do jardim
quem nos aqueça a alma só de ouvir contar...
Assim é o amor...uma eterna e constante surpresa...
[também quero tomar um chã quente, debaixo das árvores amarelas do Gerês, na tua companhia]
30 de outubro de 2008
da magia...
[dias tristes que não pesavam]
porque eu inventava os dias tristes
[apenas para esvaziar-me das lágrimas]
tinha dias tristes [inventados?eu sei lá!] que eram assaltados
[e transformados em magia]
vocês roubavam-me o peso dos dias tristes...
[hoje já não há quem queira os meus dias tristes]
alguém, por favor, que me roube
o peso dos dias tristes...
[que me deixe os dias tristes, que me liberte do seu peso]
Vamos voltar aos tempos antigos...
27 de outubro de 2008
no banco do comboio
Sempre gostei de viajar de comboio
Das vidas agitadas que se cruzam com as vidas relaxadas
Da mistura entre estilos de vida.
Lá fora observo ao longe um agricultor alheio a isto
Apenas desejoso de terminar mais um dia de trabalho e aguardando uma boa colheita.
Mais uma estação…
Mais pessoas…
Mais despedidas.
O pedinte que estende a mão, mas sem qualquer proveito.
Volta a arrancar o comboio,
Alguém teima em colocar a mala retalhada nos compartimentos por cima dos bancos
Esmurrando a mala… esmurrando uma parte de si
A mala desleixada não condiz com a sua figura bem cuidada.
Felizmente a mala entrou…
De novo a toda a velocidade cruzamos estradas, vales, aldeias…
O sono apodera-se de mim, tento resistir-lhe mas não sou suficientemente forte…
Fecho os olhos…
Adormeço…
Os meus pés gelados
acolhem [sem ressentimentos] a estação fria [lá fora]
prometem-me o calor de um chã, uma noite que não aquece, uma botija de água quente, três pares de meias...[e o peso esquisito de uma velhice que não tenho, mas que corre, muuuiiiiitttoooo lentamente, no meu sangue]
pedem os teus pés junto aos meus [com quatro pares de meias e ainda mais gelados]
os meus pés gelados
não se queixam do frio da estação vizinha
os meus pés gelados
procuram-te
esperam-te
e querem ficar no calor dos teus
[Juntos]
24 de outubro de 2008
Não resisto...
é só para abrir o apetite... :)
Real Life
i freeze my hands as i close the door
to wait in line so i can wait some more
and it's true what they say about love
yes it's true what they say about life
and i'm taking it for all it's worth
i watch the numbers register on the postal scale
i think of your hands and calculate
how a man, desired, feels the weight of a letter
it's true what they say about me
that i'm out of my mind but i think that you like it
so take the chance,
be reckless with me
'cause i'm real life
and you're real life
and we're real life
we're real life
is it pleasing?
six hundred thousand miles and all this solitude?
i know what is pleasing-
what i'll find beneath your new pair of glasses
i've never included a name in a song
but i'm changing my ways for you,
jonathan
i need you to know,
i need you to know
that i'm real life
Joan As Police Woman [numa palavra - QUERO]
Joan As Police Woman, também conhecida por Joan Wasser, tem um currículo impressionante: tocou com Lou Reed no fabuloso «The Raven», foi recrutada por Hal Willner para a banda de suporte da sua homenagem a Leonard Cohen, esteve na formação de Anthony & The Johnsons, faz parte do grupo de Rufus Wainwright e, antes que o fôlego acabe, também tocou com Nick Cave. Mais ainda: foi para ela que Jeff Buckley escreveu «Everybody Here Wants You». Ela era a companheira de Buckley à altura da sua morte. Na casa dos 30, Joan parece já ter vivido o suficiente para várias vidas e a sua música manifesta exactamente isso. Editou «Real Life» em 2006, a sua estreia a solo, e o aplauso foi unânime. Violinista desde os seis anos, Joan depressa percebeu que o seu caminho não estava na música clássica: «Beethoven já foi interpretado milhões de vezes, eu não iria fazê-lo melhor.» Esta determinação e capacidade de vocalizar as suas opiniões talvez estejam ligadas ao facto de ter recentemente surgido ao lado de Barack Obama numa angariação de fundos. Esse interesse na política está manifestado no seu mais recente álbum, «To Survive», escrito depois do falecimento da sua mãe. Com um nome artístico inspirado numa série de TV dos anos 70 com Angie Dickinson, Joan Wasser tem certamente uma história, um lugar especial para a memória e música profundamente apaixonante para embalar toda a sua experiência que ao vivo tem arrancado os mais rasgados elogios à crítica.
ABSOLUTAMENTE IMPERDÍVEL.
8 de Novembro | Guimarães, Centro Cultural Vila Flor | 22:00
Bilhetes à venda: local do espectáculo, Ticketline
Entre 15 € e 25€
In Música Total
23 de outubro de 2008
[nenh]uma palavra de saudade..."Lisboa não é a cidade perfeita"
regressas, hoje, a esse lugar de saudade [queria respirar e tocar a saudade como tu agora]
Lisboa já foi a cidade perfeita para nós
Um dia, passearemos, novamente, a felicidade pela capital
de mãos dadas e olhos encantados (sempre como se fosse a primeira vez)
mas Lisboa não é a cidade perfeita
"Ainda bem que Lisboa não é a cidade perfeita para nós..."
Volta...
22 de outubro de 2008
[nenh]uma palavra de desilusão...
Faço catequese com 9.º e 10.º anos...
Na primeira sessão fizemos uma apanhado dos motivos que nos levavam (a mim, enquanto catequista, e aos catequizandos) a fazer catequese. Foi com uma profunda desilusão que ouvi dos catequizandos os seguintes motivos:
- sou obrigado...
- quero fazer o crisma para ser madrinha...
- é uma imposição da sociedade em que vivemos...
Podia, agora, apontar culpas às mais variadas entidades e descartar-me da minha responsabilidade...a verdade é que penso que podia fazer muito melhor do que o que faço...se fosse melhor do que o que sou...faço catequese com as limitações do meu modo de estar no catolicismo...imperfeito, talvez ignorante e crítico, mas com muita fé no legado que um homem chamado Jesus deixou há humanidade.
Acreditem que prefiro que os jovens com quem faço catequese deixem de ser católicos, cientes do seu acto, do que sejam católicos com uma fé ignorante e sem conhecimento algum do que é verdadeiramente ser Cristão(com os mesmos motivos que apontaram para fazer catequese)...
Ficaria triste se, depois de tantos anos de catequese, optassem por não fazer o Crisma...mas, se fosse uma opção consciente, era melhor...
A Igreja não deveria precisar de Cristãos "por favor" ou "por tradicionalismo"...
São as palavras da minha desilusão...
21 de outubro de 2008
o regresso
Desta vez, prometo ser mais assídua =)
voltei, sobretudo, porque:
- apetece-me estar mais próxima [d@s amig@s, das minhas palavras e das palavras dos outros ou de nenhuma palavra]
- ter um motivo para estar
- ter uma espécie de desporto intelectual
- trocar opiniões [que não mudarão o mundo, mas apetecem...]
- (des)organizar as ideias
Não acredito que possa mudar o mundo...e, tão pouco, que as palavras, sobretudo a inexperiência destas que aqui publicarei, possam mudar o mundo...mesmo assim...ESCREVEREI...