26 de novembro de 2008

O dia em que o surrealismo ficou mais pobre


A 26 de Novembro de 2006, morria em Lisboa, com 83 anos, Mário Cesariny de Vasconcelos, um dos maiores artistas surrealistas Português.
"Eu acho que se se é surrealista, não é porque se pinta uma ave, ou um porco de pernas para o ar. É-se surrealista porque se é surrealista!".
Mário Cesariny doou a Famalicão toda a sua biblioteca, assim como pinturas e desenhos, num total entre 1300 a 1500 obras. Vale a pena uma visita à fundação Cupertino de Miranda para apreciar o seu trabalho.

"Faz-me o favor de não dizer absolutamente nada!
Supor o que dirá
Tua boca velada
É ouvir-te já.

É ouvir-te melhor
Do que o dirias.
O que és não vem à flor
Das caras e dos dias.

Tu és melhor -- muito melhor!--
Do que tu. Não digas nada. Sê
Alma do corpo nu
Que do espelho se vê".

1 comentário:

Nuno Sousa disse...

Boa sugestão. Não entendo o surrealismo. Talvez seja uma oportunidade para adquirir algum conhecimento sobre essa corrente artística.