6 de março de 2009

As voltas que o mundo dá…


Caros Creixomilenses,

Será que esta imagem vos é familiar? (não, não é uma fotografia da minha autoria!)

Pois é, estava a minha pessoa a fazer uma pausa no trabalho, a descansar os miolos, a entreter a mente pelo mundo da blogosfera, quando me caiem os olhinhos no blogue do caro Alf, o "Isto é como tudo". Não é que este querido escarrapachou uma fotografia do nosso Creixomil e todo um artigo que não é pautado pela ironia (nãããõooo) no seu blogue!!! Meus amigos, o que é que nós vamos fazer com o nosso querido Alf, o que é????

(Caro Alf, volte sempre aqui à terrinha que nós vamos recebê-lo muuuuiiiiiiittttooooo bem!)

Vamos então dar cor aqui ao Estaminé…

[PORQUE A COISA JÁ TÁ A FICAR Ó PRÓ DEPRIMENTE…E O MEU CÉREBRO ESTÁ A PRECISAR DE COR, AQUI VAI O ARCO-ÍRIS]


 

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(como podem ver a coisa continua confusa, mas agora já tem alguma cor!)

5 de março de 2009

S/Título

Infelizmente sempre tive de crescer à bruta. O peso das responsabilidades pesaram-me cedo de mais e, por isso, cedo aprendi a comprometer-me! Nunca virei costas ao trabalho nem a outros compromissos comunitários (voluntariamente, sempre). Sempre trabalhei nas férias escolares de Verão e sempre me foi dada essa oportunidade. Raramente dava uma resposta negativa a quem me pedia ajuda. E se fosse pelo benefício da comunidade, ainda mais comprometida me sentia em ajudar. E tal foi a minha generosidade ao longo da minha adolescência/juventude que dou agora por mim envolvida, simultaneamente, em 4 projectos diferentes (excluindo os dois empregos/trabalhos). Num dos quais estou envolvida há 10 anos!!!! Fará isto de mim uma pessoa extraordinária? Não, mil vezes não! Há muito que o meu limite foi atingido. Quando me dedico a avaliar a minha prestação nestes 4 projectos, quase sempre o balanço é negativo. Conheço muita gente que consegue estar envolvida em muitos projectos e, ainda que o tempo seja escasso, sente-se satisfeita com o trabalho que desenvolve. Mas eu não. Sinto que estou em tudo e não estou em nada. Que podia dar muito mais se o tempo me chegasse, se as forças me ajudassem e se a vontade de trabalhar 24h por dia não me faltasse! E para agravar a desilusão que sinto de mim, tenho sido uma perfeita nódoa no que respeita ao zelo pela família e pelo Lar. Nunca estou bem disposta quando estou em casa. Raramente tenho vontade de conversar. As minhas respostas são curtas e grossas e terminam geralmente em discussões. Não ajudo (enfim ajudo pouco e o que posso) quase nada na lide doméstica! Não visito os meus avós! Não vejo a minha afilhada há tempos! Se somar muito bem as horinhas que dedico ao meu namorado, totalizo um dia de amor devoto por semana! Não vejo televisão! Não leio! Acordo todas as terças-feiras a pensar que é sexta-feira! Enfim, a minha vida tem sido uma merd@!
Contraiem-me os músculos e aceleram-me a pulsação os constantes apelos e pedidos de atenção de todas estas coisas com que me comprometi. A verdade é que ultimamente tenho sentido que já não sou capaz de aguentar isto tudo. Preciso urgentemente de mudar de vida. Renovar. Jejuar de compromissos! Parar! Preciso de sentir novamente prazer em ajudar! E o que sinto neste momento é uma obrigação tão dura que me altera o génio e anula a minha criatividade! Em tempos atribuí esta minha dedicação a tudo à minha incapacidade de dizer NÃO mesmo quando não podia. Acontece que agora digo não e digo-o com todas as letras. Não posso. Não quero. Não tenho tempo.

Tempo! Preciso de tempo! O tempo que me é tão vital quanto o oxigénio! Preciso de me “descravizar” das coisas rotineiras.

Preciso da coragem que me falta. Preciso de dizer: Basta! Acabou! Quero uma vida nova!

Preciso de me dar a liberdade para tomar as rédeas da própria vida!

[Desculpem lá o desabafo em jeito de balanço vital! Já estava a precisar de me compreender, sem me culpabilizar!]

4 de março de 2009

Soubesse eu escrever…

Quisera eu saber, mas não sei. Quisera eu morar nas palavras, mas alguém se esqueceu de me dar a chave da sua moradia. Quisera eu assear-lhes um lar dentro de mim, mas elas são alheias a espaços demasiado humanos.

As palavras são minhas vizinhas.

Sempre li e desde nova que as palavras se esquivam das minhas perguntas. Soubesse eu escrever, nem bem nem mal, apenas escrever. Conhecesse eu a escrita que abre os corações, que escorre as lágrimas nos olhos, que esboça sorrisos, que solta gargalhadas, que sacia todas as fomes. Conhecesse eu a escrita que dispensa regras gramaticais ou bom português. Soubesse eu escrever corações apertados, olhos arregalados, sonhos interrompidos, folhas soltas, canetas gastas. Soubesse eu escrever e não seria nem escritora nem poeta nem cronista nem jornalista. Soubesse eu escrever, mas não sei.

2 de março de 2009

ensinamento do fim-de-semana...

quem diz o que quer, ouve o que não quer...

Resultado: baba, ranho, lágrimas e dores de cabeça!

Desejo da semana 1: desfazer-me em lágrimas [como a Amélie] aí num rio qualquer.

Desejo da semana 2: vamos inventar uma semana com 8 dias e 2 domingos, vamos?